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Saiba como se proteger de doenças respiratórias

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Entre os vírus que mais circulam neste período estão o influenza A H1N1 (causador da gripe), o vírus sincicial respiratório (VSR), o SARS-C0V-2 (causador da Covid-19) e o rinovírus (causador do resfriado comum). Eles são transmitidos, principalmente, por gotículas de saliva expelidas durante a fala, tosse ou espirros. Objetos e superfícies também podem se tornar fontes de infecção.

“Essas gotículas podem atingir até um metro de distância e contaminam superfícies, o que facilita muito a transmissão. Também pode acontecer a formação de aerossóis de secreções respiratórias que permanecem em suspensão no ar por longos períodos”, explica o infectologista da Secretaria de Saúde (SES-DF) e Referência Técnica Distrital (RTD) na área, José David Urbaez.

Segundo o último boletim informativo da SES-DF, divulgado neste mês, foram notificados mais de 4 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre dezembro de 2024 e maio de 2025 em moradores do Distrito Federal. Entre esses casos, 79% ocorreram em crianças de 0 a 10 anos, com predominância do rinovírus e do VSR nas amostras analisadas.

Sintomas

Coriza, tosse, espirros e dor de garganta são os sintomas mais leves e frequentes. Em casos de síndrome gripal, surgem febre alta, dores no corpo e cansaço. Em crianças pequenas, é comum haver desconforto respiratório, inquietação e dificuldade para se alimentar ou dormir.

Na presença desses sinais, a recomendação é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência assim que os sintomas aparecerem. “É importante iniciar o acompanhamento desde o começo para detectar qualquer sinal de agravamento, especialmente em pessoas de grupos de risco”, orienta o médico.

Proteção coletiva

A vacina contra a influenza segue como a forma mais eficaz de prevenir casos graves e mortes. Crianças menores de 5 anos, gestantes, idosos, imunossuprimidos e pessoas com doenças crônicas devem priorizar a imunização. “É uma vacina com grande impacto, especialmente para quem tem maior risco de complicações”, afirma Urbaez.

Além da vacina, é fundamental adotar hábitos que ajudam a interromper a cadeia de transmissão dos vírus respiratórios. Veja abaixo os principais cuidados que devem ser mantidos:

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