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Plantonista 11 Jul 2025: Taxação de Trump e bife de ouro, de quem é a culpa e quem paga a conta?

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Contagem regressiva

Após repercussão a ação do presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump (Republicanos) de taxação em 50% às importações dos produtos brasileiros e, da dura reação do governo brasileiro, a expectativa é que Trump pode ter percebido ter dado mais um ‘tiro no pé’, casos reincidentes nos últimos meses em relação a taxação a diversos países. A expectativa, para além de prejudicar o povo brasileiros, com o efeito bumerangue, o próprio povo norte-americano também pode ser impactado.

Principalmente, porque, ao utilizar a desculpa de taxar o Brasil, sob pretexto de defender o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL/RJ), muito embora especialistas apontem a intenção de atingir o BRICS, Trump abriu precedente para ter que lidar, além da taxação brasileira aos produtos americanos por força da lei da Reciprocidade, o presidente norte-americano também pode ter que enfrentar um pedido de impeachment. Isso por promover chantagem e perseguição política contra o governo brasileiro.

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Tarifas morais (ou Moraes)?

Após anúncio de taxação de Trump, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL/SP/EUA), utilizou as redes para apregoar um ultimado ao povo brasileiro de modo a tentar garantir a anistia geral e irrestrita — ao papis?—,  e a punição contra figuras do Executivo e do Judiciário brasileiro. Caso contrário, nas palavras do parlamentar, a partir de 1º de agosto, as empresas brasileiras passaria a ser sancionadas por “tarifas morais” — Será o morais alguma mensagem subliminar em referência a Moraes, cito o ministro do STF, Alexandre de Moraes? —, para acessar o mercado norte-americano.

Nas palavras do deputado, até lá, o povo brasileiro tem a oportunidade de seguir o caminho da “liberdade, prosperidade e soberania como os EUA, ou nos tornaremos uma sociedade controlada ou submissa à semelhança da China, tão admirada pelo STF”.

Crime de lesa pátria?

O parlamentar que atuou incessantemente, ao longo dos últimos meses, para tentar garantir sanções do governo norte-americano contra o povo brasileiro, por meio da aplicação da chamada ‘Lei Magnitsky’. Eduardo Bolsonaro acabou por ser responsabilizado, direta e indiretamente, juntamente com o pai, em relação as sanções, anunciadas por Trump.

Com os anúncios realizados, especialistas apontam que não apenas Eduardo Bolsonaro, como o próprio pai, o primeiro sob investigação e o segundo em julgamento, podem colecionar mais uma denúncia de crime para a coleção, a começar por traição à pátria.

A culpa é do Lula

Sob esse prisma, Eduardo Bolsonaro e políticos apoiadores que tanto pediram, reivindicaram e ganharam a tão aclamada taxação, ao receberem o ‘presente’, com a repercussão negativa, tenta se livrar da pecha. “A culpa é do Lula”. A ordem do dia é tentar grudar a punição ao presidente brasileiro, por conta da relação com o BRICS e a aproximação comercial com o governo chinês.

Eduardo Bolsonaro em comitiva com parlamentares brasileiros para pedir sanção ao STF – Foto: Reprodução X

O dilema é que os Bolsonaristas chamaram tanto a atenção e publicaram com tantas provas nas redes sociais, inclusive de ‘árdua missão’ que o fez pedir licença do cargo na mais alta câmara do país, para ir residir nos EUA para facilitar a atuação em prol das sanções norte-americanas ao governo brasileiro. A situação ficou complicada.

Bomba nuclear: Terrorismo psicológico ou mau-caratismo?

Para tentar justificar uma suposta impossibilidade de o Brasil manter a soberania, o senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) recorreu à possibilidade de Trump lançar duas bombas atômicas no Brasil. O parlamentar até simulou as condições, uma primeira de aviso, a exemplo do que os EUA fez em 1945, durante a segunda guerra mundial, nas cidades japonesas de Hiroshima e uma segunda, três dias depois, em Nagasaki, o que levou o Japão a determinar a rendição.

Na versão do senador, esse será um episódio inevitável, caso o Brasil — entenda-se STF? —,  não garanta a anistia — ao papis?—. “Não estamos em condições de exigir nada do presidente Trump, ele vai fazer o que ele quiser, independente de nossa vontade. Cabe a nós termos a responsabilidade que caia duas bombas atômicas aqui no Brasil, para depois nós anunciarmos que vamos fazer anistia”, disse Flavio Bolsonaro ao incluir na pauta de reivindicações do Tio Sam “a liberdade de expressão nas redes sociais”.

A colocação de Eduardo Bolsonaro chama atenção uma vez que Trump sequer cogitou bombardeio nuclear, por exemplo contra o Irã atacado recentemente com mísseis de perfuração para tentar destruir uma suposta base de enriquecimento de urânio, há cerca de um mês. Tampouco, salvo na segunda guerra mundial, os antecessores o fizeram em relação a ‘inimigos históricos’, fossem em guerras ou conflitos como o Vietnã, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão, Líbia, Iêmem, Somália… Enfim.

Rio de Janeiro protegido?

Mas, a julgar que a premissa de Eduardo Bolsonaro, tivesse um segundo de coerência com a realidade, e Trump de fato pretendesse jogar a vida política para o alto em prol de salvar o ex-presidente Bolsonaro, a julgar fatores a exemplo do raio de alcance de uma bomba nuclear obsoleta de o presidente americano viesse soltar, será que Eduardo Bolsonaro teria  garantido em previa negociação, a isenção da possibilidade de Brasília, Rio de Janeiro e… Balneário do Camboriú de serem afetados? Ou mesmo as proximidades dos alvos de lançamentos, em decorrência das ondas de choques e ainda dos efeitos radioativos do pós-explosão?

Em tempo, talvez as áreas litorâneas também tenhas sido negociadas para ficarem livres de serem impactadas pelas explosões nucleares. Afinal, não se pode ignorar, que a carga patrimonial da família está, basicamente distribuídas em imóveis nessas áreas.

Make America Great Again

Foto: Reprodução da internet

A turma de políticos brasileiros, do MAGA, ou do boné com a inscrição Make America Great Again (tornar a América grande novamente), com as novos anúncios de sanções das taxações, se confirmadas de fato pelo governo de Trump, conforme demonstrou PDNews, em O Plantonista de 10 de março em ocasião em que Trump havia ameaçado taxar as importações brasileiras em 10%, vai atingir em cheio os governadores Tarcisio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-ME), principais exportadores de aço aos EUA. A matéria prima é o principal produto brasileiro exportado àquele país.

Por falar em Republicanos…

Reprodução: The Intercept Brasil

Longe dos efeitos da taxação anunciada por Trump, mas com olhar atento da camada mais pobre da sociedade brasileira, de vídeo divulgado em reportagem do The Intercept Brasil que coloca a cúpula do Republicanos, o que inclui o deputado federal — ou ex-deputado?—, Gilvan Máximo (Republicanos-DF) a degustar um suculento ‘bife de ouro’ servido por chef turco Nusret Gökçe, conhecido como Salt Bae, em seus restaurantes da rede Nusr-Et, frequentado por bilionários mundo afora.

O caso chamou atenção após a guerra que ganhou as redes sociais com o impasse de, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter quebrado acordo com o Governo Federal e colocado em votação a suspensão dos efeitos de decreto presidencial do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Com a derrubada do decreto pelo Congresso, a reação nas redes foram imediatas contra Motta e ainda ao presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP). Ambos passaram a ser figurados nas plataformas como defensores de milionários em detrimento do povo brasileiro. Em especial após a dedicação da Rede Globo em com cobertura de mais de seis minutos em que defendeu o Congresso brasileiro.

A pergunta recorrente da reportagem de The Intercept Brasil é se os pratos servidos foram pagos com recursos provenientes de doações de fieis ou de fundos políticos partidários? Quem pagou a conta?

Vale observar que o relatório da reação da população nas redes sociais, derrubaram a aprovação de Motta e de Alcolumbre, segundo levantamento da Latam Pulse, em parceria da  AtlasIntel e Bloomberg. Os políticos tiveram as piores avaliação, dentre 16 nomes analisados, em pesquisa ralizada entre 27 e 30 de junho, com 2.621 brasileiros. A entrevista relatou 75% dos entrevistados tinham imagem negativa de Alcolumbre e 74% de Motta, contra 5% e 4% respectivamente indicadas como positivas.

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