Por Kleber Karpov
O país, referência e defensor da pela liberdade de expressão, por exemplo, em relação à utilização das redes sociais, anunciou, por intermédio da Embaixada dos Estados Unidos, no Brasil, comunicado sobre monitoramento de redes sociais. Por meio de comunicado, divulgado nesta quarta-feira (25/Jun), o governo norte-americano informou a realização de verificação de perfis de todos os requerentes de vistos de estudantes tanto de estudantes quanto de intercâmbios.
“Para viabilizar essa verificação, todos os solicitantes de visto de estudante (F, M e J) deverão ajustar as configurações de privacidade de seus perfis de mídias sociais para o modo ‘público’”, afirmou a embaixada, em nota divulgada em seu site oficial.
Em relação aos EUA, o visto do tipo F é aplicado por interessados em entrar no país, para estudar em escolas ou universidades norte-americanas. O tipo M, por sua vez para estudantes de instituições vocacionais ou não acadêmicas. No caso de intercâmbio, o tipo de visto E deve ser a aplicação aos interessados.
De acordo com o governo norte-americano tais medidas visam a utilização de “todas as informações disponíveis” para identificar se os solicitantes não representam ameaça à segurança daquele país.
Liberdade de expressão
O país que tem, em sua Carta Magna, a Primeira Emenda (Amendment I) da Constituição dos Estados Unidos, publicada em 15 de dezembro de 1791, que trata das liberdades de expressão e de imprensa, motivo de orgulho do povo norte-americado ao se pronciar sobre quaisquer temas. Ou ainda de um governo que recentemente chegou a anunciar sanções a membros do Judiciário brasileiro, por, dentre outros motivos correlatos, atuar em prol da regulamentação do uso das redes sociais, algo que impõe regras a atuação das Big Techs em território brasileiro, agora deixa claro que candidatos a estudar nos EUA, deve ser obrigado a ‘abrir’ as redes sociais, caso mantenha, por exemplo, perfis privados, para poder terem tais espaços inspecionados.
Atitudes hostis
No entanto, o governo dos EUA, conforme medida anunciada na última semana, por meio de telegrama do Departamento de Estado dos EUA, os funcionários dos consulados serão obrigados a realizar uma “verificação abrangente e completa” de todos os candidatos para identificar aqueles que “têm atitudes hostis” em relação aos cidadãos, cultura, governo, instituições ou princípios fundadores dos Estados Unidos.
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