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Hematologistas marcam presença em audiência pública sobre prevenção e tratamento da leucemia na Alesp

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A prevenção e o tratamento da leucemia foram tema de uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (26), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). O evento, promovido em parceria com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), integrou as atividades do Fevereiro Laranja, mês de conscientização quanto ao diagnóstico e tratamento da leucemia. A audiência foi viabilizada pela Lei 17.207/19, de autoria do deputado estadual Thiago Auricchio (PL).

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) esteve representada pelo Dr. Eduardo Rego, vice-presidente da instituição, pelo Dr. Renato Cunha, coordenador do Comitê de Equidade da ABHH, e pela Dra. Adriana Seber, membro do comitê de hematologia pediátrica da ABHH. O trio destacou os desafios enfrentados no país, como a demora no diagnóstico e as desigualdades no acesso ao tratamento.

Em sua fala, o hematologista Dr. Eduardo Rego ressaltou que a alta mortalidade entre pacientes com leucemia, especialmente nos primeiros 30 dias após o diagnóstico, está diretamente ligada ao tempo entre a suspeita clínica e o encaminhamento ao tratamento adequado. “Precisamos reduzir esse intervalo para aumentar as chances de sobrevida dos pacientes”, enfatizou o especialista.

Já o Dr. Renato Cunha, também hematologista, chamou atenção para os desafios na distribuição de exames e medicamentos. “Mesmo com algumas terapias disponíveis, os desfechos clínicos no Brasil ainda são muito inferiores aos de países desenvolvidos. Precisamos garantir um tratamento integral e contínuo para mudar essa realidade”, afirmou.

Ao microfone, a Dra. Adriana Seber, membro do comitê de hematologia pediátrica da ABHH, referência em oncopediatria do Brasil, a pediatra Adriana Seber defendeu a adoção de um protocolo de atendimento específico para as crianças. “A gente sabe que na leucemia e no linfoma, os pacientes que são tratados rigorosamente dentro de protocolos têm chance maior de cura”, destacou.

A audiência também contou com a participação de especialistas de diversas instituições, que discutiram a estruturação da rede de atenção oncológica, a necessidade de protocolos específicos para pacientes pediátricos e a importância da doação de sangue para pacientes em tratamento.

A ABHH segue atuando ativamente para ampliar o acesso a diagnóstico e tratamento de doenças hematológicas no Brasil, reforçando a importância da colaboração entre governo, sociedade civil e entidades especializadas para avanços efetivos no cuidado aos pacientes.

 

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